Bienal do Mercosul começa com festa e arte

Uma celebração de arte e música marcou neste dia 15 de setembro a abertura da 13ª Bienal do Mercosul. De volta ao formato presencial, a mostra realizada em Porto Alegre recebeu um grande grupo de artistas, autoridades, apoiadores e convidados em uma recepção no Instituto Caldeira – espaço no Quarto Distrito da capital gaúcha que conta com o copatrocínio da Renner.

Localizado em uma das regiões que mais tem se desenvolvido ultimamente em Porto Alegre, o hub recreativo sediou a abertura oficial da Bienal, que contou com apresentação da Orquestra Villa-Lobos e dos cantores Marcelo Delacroix, Paola Kirst e Hique Gomez. O encerramento do evento de inauguração foi em clima de festa carnavalesca com o Bloco da Laje, que botou o povo para pular acompanhando o cortejo entre o Caldeira e o Mercado Paralelo.

Até o dia 20 de novembro, cerca de uma centena de artistas de mais de 20 países estarão exibindo suas obras no Museu de Arte do Rio Grande do Sul – MARGS, Memorial do Rio Grande do Sul, Farol Santander Porto Alegre, Cais do Porto, Casa de Cultura Mario Quintana, Fundação Iberê Camargo, Instituto Ling, Casa da Ospa (Fronteiras do Pensamento) e Instituto Caldeira – além de um percurso de arte urbana que se espalha pela região central da cidade.

A ligação da Renner com a Bienal do Mercosul é uma parceria antiga: a marca patrocina o evento de arte contemporânea desde a primeira edição, em 1997. Uma das maiores mostras do gênero no continente, a Bienal traz para o Brasil os principais nomes e tendências da arte dos nossos dias – mostrando especialmente o que está sendo criado na América Latina.

Assinado pelo curador-geral Marcello Dantas, o evento tem Carollina Lauriano, Laura Cattani, Munir Klamt e Tarsila Riso como curadores adjuntos e curadoria pedagógica de Germana Konrath. Com acesso gratuito, as exposições – que têm como mote o tema Trauma, Sonho e Fuga – pretendem proporcionar ensaios de imersão por meio dos sentidos e da percepção dos visitantes.

Esta edição da Bienal do Mercosul reconhece nos traumas – individuais ou coletivos – o maior combustível da arte de todos os tempos e entende os sonhos como um estratagema para a fuga. Assim, a vivência traumática coletiva, como é o caso da pandemia de Covid-19, impulsiona a criação artística para um novo território. O impacto no imaginário comum, por meio da ativação do onírico, dos sonhos e dos delírios, abre portas para o escape de uma condição imposta a todos nós.

Trabalhando na fronteira entre a arte e a tecnologia, o curador-geral Marcello Dantas é um nome ligado à criação de importantes centros culturais e espaços expositivos – como o Museu da Língua Portuguesa e a Japan House , ambos em São Paulo, e o Museu do Caribe, na Colômbia –, além de conceber projetos que buscam proporcionar experiências de imersão por meio dos sentidos e da percepção.

Saiba mais sobre a 13ª Bienal do Mercosul no site do evento.